sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Câmera flagra mais uma agressão contra homossexuais na Paulista

Já são sete casos seguidos de agressões na avenida paulista e região. Em Taubaté, outro caso absurdo: a vítima foi um morador de rua.


Mais um caso de agressão contra homossexuais em São Paulo. Câmeras de segurança registraram o momento em que um homem ataca a socos duas pessoas na Avenida Paulista. parece que virou rotina.

Já são sete casos seguidos de agressões na avenida paulista e região, a maioria delas contra homossexuais. Em Taubaté, um caso absurdo: a vítima foi um morador de rua.

Foi no último domingo (5). Dois rapazes que tinham saído de uma festa caminhavam pela avenida e foram alcançados por um homem, que partiu para o ataque. A primeira vítima levou um soco e caiu. O agressor também avançou contra o amigo dele e só parou de bater quando foi puxado por uma mulher.

Os rapazes disseram que ele usava um soco inglês. A polícia notou detalhes importantes: ele é canhoto e estava com uma jaqueta usada por skinheads, jovens de cabeça raspada que atacam negros, nordestinos e homossexuais.

“Ninguém tem o direito de fazer isso com ninguém. Não existe provocação possível que justifique”, disse uma vítima.

“A Polícia Civil e a Polícia Militar vão fazer algumas operações integradas na área da Paulista e, a médio e longo prazo, vai investir em políticas de educação para diversidade, para poder conviver com outras pessoas que têm opções diferentes da gente”, afirma a delegada Margarette Barreto.

No interior de São Paulo, mais imagens de brutalidade registradas por uma câmera de vigilância. Um rapaz espancou um homem de 35 anos que dormia na rua. A vítima foi atingida com diversos chutes, principalmente na cabeça.

Uma moradora do prédio viu a agressão e correu para chamar a polícia. Momentos depois, o agressor voltou ao local e ainda arrastou o morador de rua por alguns metros.

O morador de rua continua em observação no pronto-socorro de Taubaté, mas já não corre risco de vida. O agressor tem 26 anos e chegou a ser detido pela polícia, mas foi liberado porque tem problemas mentais e é interditado pela Justiça, ou seja, ele não responde criminalmente pelos seus atos. 

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